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quarta-feira, 24 de junho de 2009

D. JOÃO VI

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© João Menéres

A ESTÁTUA EQUESTRE DE D. JOÃO VI

Esta estátua está implantada na Praça Gonçalves Zarco,
no extremo ocidental da Avenida da Boavista, a 50 metros
do Oceano Atlântico.
D. João VI, que por causa das Invasões Francesas, levou a
corte para o Rio de Janeiro, onde esteve catorze anos,
regressou a Portugal em 1821.
No Brasil ficara o seu filho D. Pedro, de espírito liberal e
já influenciado pela cultura da elite política brasileira.
Entretanto, por dificuldades políticas no reino,
D. João VI, que já retirara mordomias ao Brasil,
escreve uma carta ao seu herdeiro, ordenando o seu regresso.
Esta carta, recebida por D. Pedro, junto do Rio Ipiranga, a
7 de Setembro de 1822, provoca no príncipe uma forte
reacção. Logo afirma não regressar e é nessa ocasião
que a plenos pulmões proclama a independência do Brasil.
Quando o Rei D. João VI morre em 1826 ainda sonhava
com a reunião dos dois países na forma de um só soberano.

Por isso, esta estátua está voltada exactamente para o Rio de Janeiro !
Ao passar junto a ela, e quem souber deste pormenor,
não deixará de pensar nesse grandioso país
donde tantas riquezas vieram e onde tantas raízes deixámos,
hoje transformadas em tantas e tão sinceras
relações de amizade.